O próprio termo já é autoexplicativo em muitos sentidos. Ele diz respeito à capacidade de lidar com situações adversas, a superar pressões, a desviar obstáculos, a resolver problemas e a reagir positivamente.
Como exemplo da busca por resiliência podemos citar ações de mais segurança, mobilidade urbana, preservação de ecossistemas e do meio ambiente, exploração sustentável de recursos naturais e eficiência dos serviços emergenciais.
Cidades resilientes são também cidades mais inteligentes para seus habitantes.
Elas têm capacidade de resistir, absorver ou se recuperar de forma eficiente dos efeitos de um desastre, seja ele qual for conseguindo vencer de maneira organizada esses desafios, minimizando as perdas humanas bem como evitando que o patrimônio seja destruído.
O termo foi criado em 2010, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou a campanha mundial “Construindo Cidades Resilientes”. A ação ficou a cargo do Escritório das Nações Unidades para Redução do Risco de Desastres (UNISDR).
Atitudes práticas que tragam resultados
Nossos gestores precisam estar preparados para os diversos tipos de desastres naturais ou mesmo urbanos que possam ocorrer. Para minimizá-los, é preciso que existam meios eficientes de fiscalização para poder colocar em prática ações que possam mitigar esses problemas. O crescimento populacional e a densidade urbana são fatores que aumentam os riscos. Um ponto essencial para que uma cidade seja resiliente é contar com a participação ativa dos cidadãos, a partir de canais de comunicação, debates e troca de experiências e opiniões sobre as expectativas da população quanto ao desenvolvimento tecnológico, segurança e mobilidade da cidade.
Será que a sua cidade está pronta para enfrentar o futuro?
A campanha criada pela ONU e a discussão sobre o tema cidades resilientes são um convite para que as pessoas pensem em como serão as cidades do futuro. A ideia é que todos possam se envolver nessa discussão, apontando os principais problemas a serem resolvidos bem como quais são as soluções esperadas para que todos possam estar mais seguros em situações adversas.
Esse é um trabalho que requer envolvimento e participação efetiva de engenheiros, arquitetos, projetistas, planificadores e qualquer outro membro de equipe cujo trabalho de construção tenha impacto sobre o dia a dia das cidades. É preciso ir além e pensar não apenas nas obras em si, mas essencialmente no uso que será feito delas e de que maneira elas podem impactar, positivamente ou negativamente na sociedade ao seu entorno.
Trata-se de uma medida que beneficia a todos, diminuindo as desigualdades sociais, favorecendo a geração de empregos, no que resulta em ecossistemas mais equilibrados, proporcionando uma maior qualidade de vida.
Esses e outros fatores preventivos compõem o cenário completo de uma cidade resiliente.
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