Fenômenos meteorológicos: reflexão e planejamento
Santa Catarina vem sofrendo, sistematicamente, prejuízos financeiros e humanos com a ocorrência de fenômenos meteorológicos diversos, como vendavais, ciclones, furacões e chuvas em excesso, em todas as suas regiões indistintamente. São ocorrências naturais, influenciadas ou não pelo homem, mas que afetam a população que aqui reside, e que deverão afetar ainda mais as que vierem a residir na próxima geração. Diante deste fato precisamos refletir, planejar e tomar atitudes proativas, visando a redução e minimização destes impactos ambientais.
Momento de refletir
Os fenômenos naturais ocorrem ciclicamente em diversas partes do mundo e afetam diretamente ou indiretamente a todos os seus habitantes. Muitos destes acontecimentos são inevitáveis e ocorrem independentemente da ação humana, pela própria força da natureza, outros podem ser minimizados por ação do homem através de suas atitudes e ações. Desta forma, a importância de se fazer um momento de reflexão a respeito de todos estes fenômenos naturais na busca de ações que possam minimizar os seus impactos.
Momento de planejar
Após o processo de reflexão, o passo seguinte é o de planejamento, verificando o que pode, e o que deve ser feito, seja de forma coletiva, politicamente ou pela sociedade organizada, através de ações, obras e medidas que possam evitar ou minimizar estes impactos, aportando recursos humanos e materiais em sistemas de previsão, precaução e minimização de ocorrência de desastres ambientais, ou por ações individuais no planejamento de investimentos privados, como escolha correta de locais de instalações de estruturas físicas, avaliação de riscos, adoção de técnicas construtivas adaptadas e eficientes aos riscos levantados, com o objetivo de proteger a vida, a família e o patrimônio.
O que, efetivamente, podemos fazer?
Efetivamente podemos participar ativamente das discussões sociais de planejamento de nossas cidades, através de reuniões dos planos diretores, câmara de vereadores, prefeitura e suas secretarias, comunidades organizadas, associações e demais formas de participação comunitária. Individualmente, devemos analisar os riscos ao empreendermos nossas atividades, não construir em encostas, áreas de risco de enchentes e deslizamentos, áreas de preservação e matas ciliares e ainda utilizar técnicas construtivas eficientes para cada situação.
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