A exploração florestal sempre foi uma das principais alternativas econômicas da Serra Catarinense, desde os primórdios da exploração das matas de araucárias, até sua proibição, gerando como consequência a crescente ascensão de florestas plantadas, principalmente o pinus sp. Por sua característica regional, composta de grandes extensões de terras, geralmente exploradas com pecuária extensiva, de baixo rendimento, devido ao clima e as condições meteorológicas, solos férteis e bem drenados, tornou se uma opção bastante atraente ao setor florestal, aliada a um momento econômico favorável e alto desenvolvimento vegetativo das espécies exóticas que aqui se adaptaram.

CICLOS ECONÔMICOS

A exploração madeireira, por sua vez, sofre com maior frequência com os ciclos e adversidades econômicas, sejam de ordem nacional ou internacional, o que provoca crises setoriais periódicas, que afetam direta ou indiretamente a evolução comercial e ou produtiva da matéria prima. Com o advento da substituição dos recipientes e embalagens plásticas, altamente poluentes, por produtos a base de fibras de madeiras, o setor voltou a ter um aquecimento negocial, consequentemente uma maior procura por terras para plantio, sejam da forma de arrendamento rural ou de compra da própria terra.

FLORESTAMENTO NA SERRA CATARINENSE

Diante do novo cenário de aquecimento comercial e econômico, boa extensão territorial e aptidão florestal que a Serra Catarinense apresenta, aliados a instalação e ampliação de novas plantas de unidades industriais na região como Berneck, Klabin, Guararapes entre outras, e ainda pelo fortalecimento de todo setor, devido às demandas do mercado externo, novamente voltaram os interesses e investimentos florestais em toda a região, com incremento significativo de novas áreas plantadas, renovação de contratos em vigência e sistemas de parcerias com o produtor rural.

NOVOS CENÁRIOS

Obviamente que a alteração de políticas econômicas, oriundas de um novo governo, podem alterar positivamente ou negativamente os investimentos projetados pelas empresas do setor florestal. Mas a médio e longo prazo, o cenário é bastante promissor para a indústria e consequentemente para o produtor rural, que tem visto no setor florestal uma alternativa ao uso e ocupação de terras de baixo aproveitamento agrícola, melhorando os índices de aproveitamento e renda das propriedades rurais.


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